sexta-feira, 11 de setembro de 2009
a vida continua
Vamos lá ver como serão as coisas daqui para a frente para já tudo muito estranho, com inúmeras situações peculiares. Existe um ditado chinês que diz que quer a faca caia no melão, ou o melão na faca, o melão vai sofrer, acho que é assim que me sinto de momento.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Pior é impossivel
Será que devemos pagar pelos nossos próprios erros quando estamos tremendamente arrependidos daquilo que fizemos que os dias são angustiantes e em cada dia que passa nos sentimos piores? Não estaremos de certa forma a pagar penosamente todos os dias pelos nossos erros vivendo nessa angústia e frustração? Não seremos nós afinal vitimas do nossos próprios erros quando nos arrependemos profundamente daquilo que fazemos?
Se o meu destino é viver os dias suplicando por uma relação melhor sendo eu a pessoa que sou, alegre, social, bem disposta….bem pelo menos toda a gente me conhece assim, também é verdade que essa mascara que visto me deixa com um vazio tão grande porque a única pessoa no mundo que mais que ninguém deveria ter uma boa opinião de mim não tem. A Inês é a pessoa neste mundo e noutros que mais amo e é daquelas que tem a pior impressão de mim.
Já estiveram numa situação em que agradam a toda a quase toda a gente menos à pessoa que mais querem? Já sentiram o vazio que isso vos traz? Eu já…
Pensei eu que me ia sentir mais bem disposto hoje depois de tanto tempo sem falar com a Inês (finalmente hoje lá falamos) ainda me sinto pior…
domingo, 6 de setembro de 2009
Voltamos... ao mesmo
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Finalmente, lá falamos
quarta-feira, 22 de julho de 2009
A Inês respondeu
terça-feira, 21 de julho de 2009
Eu cedi
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A Inês saiu...
Bem, pelos vistos foram as duas às compras, coisas de mulheres e eu sem saber estava a trabalhar a pensar que ela estava em casa, não é que ela tivesse que estar em casa nem é isso que está em causa é só porque depois do trabalho passei de carro em casa da Inês, só para estar próximo dela, minimamente, a pensar que ela estaria em casa afinal não estava.
Ainda que a Inês tivesse muito trabalho acho que uma saída de vez enquando nunca fez mal a ninguém, mas para ela era um sacrifício sair porque ele é dependente do trabalho, perfectionista como é só pensa em trabalhar. Já para não falar do facto de estarmos a gastar dinheiro, sim porque a Inês acha que cinema e jantares é uma forma estupida de gastar dinheiro que pode ser util para outras coisas, sim mas o quê? Nunca cheguei a perceber se era para os Hobbies dela ou adereços e roupa, se calhar ambos. As vezes saíamos e quando as coisas não estavam a correr bem ela disparava logo um "Tenho tanta coisa para fazer, vou já para casa trabalhar".
Há "anos" que não vou ao cinema, a ultima actividade cultural que fiz com ela foi no dia dos namorados, num concerto que eu insisti que fossemos ver pois seria realmente bom para nós. Até hoje fico com a impressão que ela gostou mas nunca me disse realmente se gostou verdadeiramente ou não, quando perguntei "Gostas-te?" Ela disse "Hum...Sim" preferia ter ouvido um "Gostei!" semelhante ao primeiro momento de amor entre a Celia e o Telmo no Big Brother I.
Mas enfim fico feliz por saber que ao menos ela saí de casa apesar de tudo, tem-se distraido, agora que tem menos trabalho, curiosamente quando poderiamos estar os dois a vingarmo-nos do tempo perdido é precisamente quando estamos mais chateados.
domingo, 19 de julho de 2009
A decisão
A Inês sabe que vou partir, durante um telefonema disse-lhe que ia embora, ela perguntou quando? Fiquei perplexo, só agora lhe dei a noticia e já me está a perguntar quando vou? Será que não se sente triste? Será que a noticia não foi um choque para ela? vários pensamentos me percorreram a cabeça, entre eles o inevitável, será que ela ainda me ama?
Fiquei tão irritado com a pergunta dela que desliguei o telemóvel mas não sem antes lhe dizer que o que ela me quer é ver-me longe, pelas costas. Estou farto das birras e das injustiças, da forma como ela me trata, sem consideração nenhuma, prefiro ter inimigos assim, ao menos deles já sei o que contar. Depois de 10 anos a viver sobre um clima de desconfiança, sim porque a Inês além do mais é muito ciumenta e possessiva, é claro que eu sou suspeito em falar mas para perceberam melhor ela tinha ciumes da minha própria prima por exemplo, sem razões absolutamente nenhumas. Ao longo dos anos foi tendo ciumes de tudo que era colegas de trabalho ou de Escola mas enfim vou fazer o quê? Sempre a amei!
Quanto à historia de ir para outro país trabalhar é mesmo verdade, já me andei a informar sobre isso e acho que a Inês não acredita que seja mesmo verdade. Pois bem eu estou decidido a fazê-lo falei com ela e disse-lhe que ia em Setembro iria para fora, deixaria passar Agosto e em Setembro estarei pronto para ir, mais uma vês fiquei perplexo quando ela me diz, então só vais em Setembro?!
A minha ideia foi... vou preparar-me não só mentalmente como financeiramente para que em Setembro esteja preparado para ir, além disso quero passar as ferias com amigos e família pessoas que amo e que poderei só ver daqui por três, quatro, seis meses ou um ano, além do mais costumo ir com a Inês de férias e queria passar esses dias ainda com ela mas perante tal resposta fiquei incrédulo, nem sei se vou passar mais ferias com ela, até porque pelos vistos ela não quer. Além do mais ela sabe que eu tomo decisões assim de um momento para o outro e quando meto algo na cabeça faço-o, porque razão ela não me telefona, nem me tenta ver ainda que tenha sido eu a desligar o telemóvel? Ela fez isso várias vezes e o Pedro serenou inúmeras vezes os ânimos, fui eu que fui atrás dela imensas vezes. Houveram inúmeras situações em que ela foi injusta mas eu passei por cima do meu orgulho e fui atrás dela para acalmar as coisas e fazer as pazes, neste momento a Inês não faz o mesmo por mim sabendo que a qualquer momento posso ir embora.
Ponto da situação
Ela fala, interrompe, não ouve e vira as costas ou faz birra, sim birra, quando sou eu a falar, basicamente só a opinião da Inês é importante, a minha é semelhante aquele personagem que faz a alegria das gentes que vão ao futebol para o lado do Dragão, sim esse, o emplastro.
Ela desliga o telefone, bate com a porta e pronto acabou, não quer falar mais e fico ali, a falar para o boneco que muitas vezes é uma porta ou um telemóvel desligado.
O que se passa actualmente é que a Inês vive a 200km/h num dia-a-dia agitado dentro da área profissional que se formou, em reuniões e aulas, em trabalhos e mais trabalhos de formação e testes para corrigir, é um sem fim de coisas para fazer, enquanto que eu vivo a 20km/h, muito mais ocupado com os hobbies do que propriamente com o trabalho, completamente longe daquilo que estudei para me formar, mas enfim a vida é assim, as vezes não fazemos aquilo que queremos.
Mas a Inês não é a única culpada na relação…
Estive um ano a meio gás apenas a procurar trabalho ou emprego dentro da minha área, confiante que um dia mais tarde iria aparecer algo para fazer, confiante que a ajuda dos meus pais, que nunca chegou, para arranjar um emprego iria chegar, confiante que alguém dissesse um dia “Olha queres trabalhar?” fosse o meu click para a minha carreira profissional. Nada, ninguém o disse, nada apareceu, os dias foram passando e estava em casa a perder a esperança completamente preso dentro do meu próprio método estúpido de pensar que as coisas caíam do céu, enfim, ainda para mais hoje
Precisamente nesse ano já a Inês andava a pelo menos 150km/h farta de me dizer para me mexer mais, que aquilo não estava a resultar, mas sempre pensei que 5 anos a estudar para tirar um curso superior tinham algum valor, enfim, balelas!
Passado um ano percebi que tinha mesmo de me mexer, era altura de fazer algo, sob o risco de com 30 anos estar ainda a viver em casa dos meus pais e dependente deles.
Depois de uma discussão séria numas ferias o ano passado em Agosto, mais ou menos por esta altura, curioso, eu decidi fazer algo pela vida, não é que não tivesse feito antes, mas fi-lo muito devagar digamos. Enviei inúmeros currículos, fui a inúmeras entrevistas, tinha conseguido um part-time em Abril e mantive-o, ao menos isso. Obviamente que isso para a Inês não chegava ela não via nada de concreto, apesar de eu me estar a esforçar não arranjei nada, porra mas afinal o que estava a correr mal, acho que não sou assim tão incompetente, o meu currículo não é assim tão mau para alguém que é formado em gestão e línguas. No meu estágio tive a melhor nota e nos sítios onde estive a trabalhar temporariamente saí-me sempre bem, afinal o que está mal?
Desde todas estas perguntas até a uma depressão é um pequeno passo. Vivo sem saber o dia de amanhã, sem saber onde vou estar, sem saber o que fazer e esta distância da Inês mata-me!
Nós
O Inicio
Os nomes serão fictícios assim como locais e os dados dos intervenientes das historias para que não haja invasão de privacidades, protegendo deste modo os intervenientes.
O nome do Blog vem de uma música de Sérgio Godinho que reza assim:
As certezas do meu mais brilhante amor
vou acender que amanhã não há luar
eu colherei do pirilampo um só fulgor
que me perdoe o bom bichinho de o roubar
Assobiando as melodias mais bonitas
e das cidades descrevendo o que já vi
homens e faces e os seus gestos como escritas
do bem do mal a paz a calma e o frenesim
Se estou sozinho é num beco que me encontro
vou porta a porta perguntando a quem me viu
se ali morei se eu era o mesmo e em que ponto
o meu desejo fez as malas e fugiu
Assobiando a melodia mais bonita
a da certeza do meu mais brilhante amor
a sensação de entre as demais a favorita
que é ver a rosa com o tempo a ganhar cor
Assobiando as melodias mais brilhantes
como o brilhante da certeza de um amor
como o rubi mais precioso entre os restantes
que é o da meiguice alternando com o amor
Não negarei ficar assim nesta beleza
assobiando as melodias mais fugazes
não é possível nem é simples com certeza
mas é a vontade que me dá do que me fazes