quinta-feira, 8 de abril de 2010

E pronto acabou-se

Chegou ao fim um capitulo da minha vida, o inevitável fim chegou tão depressa como a a paixão que senti na primeira vez que vi a Inês. A vida é assim mesmo, uma constante lição, um teatro que vai mudando de cenário e cabe-nos a nós, actores principais, adaptarmos-nos às situações.
Não sei se alguém leu o que aqui escrevi mas ao menos serviu para eu desabafar e que bem me fez sinceramente.
O Blog chegou ao fim também, e agora há que levantar a cabeça e não chorar no leite derramado. A partir de hoje começa um novo capitulo da minha vida e com aquilo que aprendi nesta relação esperemos que me tenha preparado para o futuro.
Não sei que mais escrever, neste momento ainda estou em choque mas conformado, por outro lado sinto-me aliviado pelo sofrimento ter terminado, enfim a vida é isto, vou olhar pela janela e voltar ao inicio, recomeçar e viver aquilo que não vivi.
Não lamento o que aconteceu, nada acontece por acaso, pelo menos essa é a minha opinião, espero e desejo que o futuro seja mais risonho e espero também que a Inês seja feliz, foram essas as minhas ultimas palavras para ela...Felicidades.
Bem hajam...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Agora sim...acabou?

Se alguém precisar de uma argumento de telenovela ou não me importo de ceder os direitos da minha historia. E nem quero saber de compensações financeiras para nada porque estou farto das pessoas só se preocuparem com o dinheiro e nada mais. Quem disse que o dinheiro não importa? Todos sabemos que sim, o dinheiro não traz felicidade? Não? Mas ajuda e de que maneira.
A Inês neste momento preocupa-se com o dinheiro, porque está na idade de casar, está na idade de ter uma casa, está na idade de ter o seu espaço, de começar a vida. Sim certo, começar uma vida independente mas, perto dos pais, o seu espaço sim mas perto dos pais. Pois… é mesmo assim. Não acho que conseguiria ver a Inês longe dos pais de maneira nenhuma, vive demasiado dependente deles o que me parece bem do ponto de vista que como já aqui referi, uma vez que ela não tem muitos amigos a quem possa contar historias ou desabafar. Prescinde de forma estranha de socializar e prefere a companhia dos pais abrindo por vezes uma ou outra excepção. Eu sou exactamente o oposto. Amo os meus amigos tenho um circulo de amigos, digamos três ou quatro que são como meus irmãos e não consigo prescindir disso, até porque, caramba, os amigos não são importantes? Não serão os amigos pessoas fulcrais na nossa vida? Não terão eles um peso enorme no nosso crescimento? Eu pelo menos acho que sim, pelo menos amizades de 10 ou 15 anos.

Como se tudo isto não bastasse as coisas vão-se mantendo mal, a Inês não fala e eu também não vou dar o braço a torcer, acabamos a relação e não vejo maneira de voltar atrás. Sendo sincero existem alturas que me sinto bem, menos pressionado, mais solto, alegre, outras porém em que sinto um vazio incrível, um sentimento de perda, um espaço por preencher, como se tivéssemos saído de um sitio e esquecido algo muito importante.
Incrível como a vida nos prega partidas…
No outro dia em arrumações encontrei umas cartas que a Inês me escreveu há alguns anos atrás quando estava a passar ferias com os pais e fiquei a pensar onde estará aquela Inês das cartas, apaixonada, romântica, com tanto amor, carinhosa, meiga, com uma tremenda paixão que faria corar o mais sério dos seres humanos. Onde está essa Inês? Alguém a levou? Ou o tempo revelou que a verdadeira Inês é esta?
Sinto-me a fazer as mesmas perguntas, incrédulo nisto que se passa. Se ao menos compreendesse o que se passa, tudo seria mais fácil.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

a vida continua

Por cá tudo igual, a vida segue o seu rumo. Vivo neste momento uma relação esquisita com a Inês, acho que não somos bem namorados nem bem amigos, vivemos entre a relação possível de conhecidos e pessoas que as vezes saem juntos. Sim é esquisito mas também esta relação teria de ser coerente com a minha vida actualmente.
Vamos lá ver como serão as coisas daqui para a frente para já tudo muito estranho, com inúmeras situações peculiares. Existe um ditado chinês que diz que quer a faca caia no melão, ou o melão na faca, o melão vai sofrer, acho que é assim que me sinto de momento.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pior é impossivel

>Há coisas que não mudam e outras que atingem um estado tal que dificilmente voltam aquilo que outrora foram. Nada nem ninguém as pode alterar e o seu destino está para sempre ditado. É por isso que aquilo que se diz sobre o destino dificilmente estará correcto, será que as coisas estão destinadas a acontecer e tudo acontece por uma razão? Ou por outro lado será que o destino não passa de uma treta e tu é que fazes o teu futuro e fazes as tuas escolhas? Eu acho que vivo no meio dessas duas coisas.

Será que devemos pagar pelos nossos próprios erros quando estamos tremendamente arrependidos daquilo que fizemos que os dias são angustiantes e em cada dia que passa nos sentimos piores? Não estaremos de certa forma a pagar penosamente todos os dias pelos nossos erros vivendo nessa angústia e frustração? Não seremos nós afinal vitimas do nossos próprios erros quando nos arrependemos profundamente daquilo que fazemos?

Se o meu destino é viver os dias suplicando por uma relação melhor sendo eu a pessoa que sou, alegre, social, bem disposta….bem pelo menos toda a gente me conhece assim, também é verdade que essa mascara que visto me deixa com um vazio tão grande porque a única pessoa no mundo que mais que ninguém deveria ter uma boa opinião de mim não tem. A Inês é a pessoa neste mundo e noutros que mais amo e é daquelas que tem a pior impressão de mim.

Já estiveram numa situação em que agradam a toda a quase toda a gente menos à pessoa que mais querem? Já sentiram o vazio que isso vos traz? Eu já…

Pensei eu que me ia sentir mais bem disposto hoje depois de tanto tempo sem falar com a Inês (finalmente hoje lá falamos) ainda me sinto pior…

domingo, 6 de setembro de 2009

Voltamos... ao mesmo

Fomos de Férias e voltamos e as coisas não melhoraram, bem pelo contrário. Estou numa fase surreal da minha vida acho que cada dia que passa nunca sei muito bem o que esperar, isso até podia ser algo bom, mas não é. Não tenho um ponto de equilibrio não sei onde me agarrar nem o que fazer para lidar com as situações. Vivo descontrolado emocionalmente e sinto a cada dia que passa a ausencia da Inês. Sim, voltamos a quebrar relações. Como me custa isto, não ouvir a voz ou ver o sorriso dela, como me custa esta situação horrivel de ausência e perda. Ontem tomei uma decisão, tirei todas as fotos que temos juntos do facebook e todas as fotos que tinha no quarto, aliás tirei tudo que me fizesse lembrar a Inês. Não acho que isso vá resolver muito porque quando fecho os olhos vejo-a a minha frente.
Entretanto arranjei um emprego, fica assim resolvido pelo menos para já o problema financeiro que tanto me prejudicou estes meses. Com isto posso também pagar à Inês o dinheiro que lhe devo. Telefonei-lhe ontem a dizer precisamente isso, disse-lhe que precisava de me encontrar com ela para lhe dar o dinheiro, que era algo rápido e ela não teria de me aturar muito tempo, curiosamente ou não a Inês desligou-me o telemóvel na cara. Agora penso nas palavras que ela me disse "Estou farto de ti!" e penso que se calhar não foram só palavras, não foi só falar de cabeça quente, afinal parece que ela não me suporta mais.
Onde está a Inês que conheci à uns anos atrás? Onde está aquela pessoa meiga, carinhosa, simpática, atenciosa que conheci? Que se passa? Alguém me levou a namorada e substituiu por um ser vivo rude e cruel?
Sinto-me desolado, pergunto-me a cada dia que passa que mal fiz eu para merecer este tipo de tratamento por parte dela? Se não há amor, porque razão ela não o assume de vez? Porque não diz que não quer namorar mais? Por muito que isso me custe é talvez essa a dura realidade...
Tremo quando penso nessa possibilidade, dez anos não são dez dias ou dez meses e só eu sei como a amo.
Ontem ao falar com o meu melhor amigo ele disse que de facto a melhor coisa a fazer é dialogar e tentar chegar a uma conclusão. Se realmente tivermos de acabar será o melhor a fazer tanto para a sanidade mental dela como da minha, porque parece que isso está em causa. Pelo menos eu dou em doido com tanto sofrimento.
O que lhe tentei eexplicar é que é difciil falar com alguém que não quer falar e que pensa que só ela é que tem razão. É dificil falar com alguém que põe o orgulho à frente de tudo e de todos e se acha mais madura e mais responsável que os outros, que julga os outros e se enche de razões sem querer ouvir argumentos ou a opinião dos outros. Tentei explicar isso ao Miguel, ele olhou-me com ar de quem quer dizer algo para me dar uma réstia de esperança, tentou esboçar uma palavra mas ficou-se pelo silêncio, sem saber o que dizer... depois lá soltou um "pois é complicado".
Como se isso não chegasse, a Inês é filha única e como tal tem o apoio incondicional dos pais tenha ou não razão, e os pais dela tem muito o hábito de se meter nos nossos assuntos, sempre tiveram esse hábito. Quando pensam que estão a fazer bem...
Os meus pais tem muitos defeitos, mas nunca se meteram neste tipo de assuntos a não ser que fosse realmente necessário e isso era sempre o minimo. Mas com a Inês e com os pais dela não é assim, cheguei à conclusão que ela não pensa com a cabeça dela, pensa pela dos pais. Agarrou-se de tal forma aos pais que o cordão umbical ainda lá está. Não tenho nada contra esse tipo de educação, acho fantástico e de certa forma invejo a relação que ela tem com os pais, mas quando ela interfere de forma negativa no meu namoro não posso concordar.
A Inês não sai de casa, não socializa, odeia gastar dinheiro em coisas como cinema concertos ou teatro, não vai a bares ou discotecas, pelo menos a Inês dos ultimos anos, essa Inês que mudou ou se revelou? Essa é a questão sobre a qual eu procuro respostas.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Finalmente, lá falamos

Hoje almocei com a Inês, depois do nosso encontro de ontem ter sido adiado, mais uma vez por razões profissionais dela claro. Falamos, falamos, falamos, discutimos, falamos, discutimos mais um pouco, as tantas olhamos para a mesa do lado e um casal de namorados olhavam-nos muito seriamente, decidimos então pagar a conta saímos e fomos falar para outro lado.
Desta vez não me contive, disse tudo aquilo que pensava, tentei ser um pouco como ela, que diz tudo friamente as vezes sem reflectir. Penso seriamente se estes tipo de conversas que temos serve para alguma coisa, as vezes chego a pensar que não, o que difere esta das outras é que "deitei tudo cá para fora".
A Inês vem sempre com os mesmos argumentos aqueles que já referi anteriormente. Quanto a mim, tentei com que ela fosse mais humana na forma como tem decidido "investir" na relação. Argumento contra argumento lá fomos falando.
As coisas parecem mais serenas para já e hoje até foi a primeira vez que vi a Inês preocupada com o facto de eu querer sair do país para trabalhar. Ela olhou-me nos olhos e disse "Se ficares lá fora mais tempo do que estás a pensar e se as coisas te correrem bem só quero que me digas muito directamente se fazes intenção em voltar ou não" Com aquele olhar que eu não resisto, com o brilho nos olhos que tantas vezes me quebrou o coração, olhou-me comovida. Posso-vos dizer que quando ela me disse isto até eu gelei, fiquei a pensar na possibilidade de as coisas correrem realmente bem e eu nunca mais querer voltar e o grande problema é, onde cabe a Inês nesta Equação? Imaginemos que isso acontece, como será?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Inês respondeu

Ela respondeu depois de eu ter insitido. Disse que não falava por telemovel e que só queria falar pessoalmente. Sempre defendi isso, ainda bem que ela percebeu isso, travei uma batalha, uma cruzada durante anos, para que sempre que tivermos uma discussão, resolvermos as coisas com dialogo como pessoas adultas. Nem sempre isso foi possível, nem sempre ela quis assim, mas finalmente ao menos hoje quer. Não posso esconder que senti uma alegria momentânea quando ela me respondeu à mensagem, espero que essa mesma alegria seja para durar, terei um dialogo serio com ela, para mudar definitivamente as coisas, para resolver os nossos problemas...porra que deja vu! Quantas vezes já disse isto? Quantas vezes já tentei resolver os problemas de uma vez por todas....Ouço a minha consciencia a dizer, "Pedro os problemas existem sempre!".
O que me resta saber mesmo é se ela ainda me ama, isso sim é importante, porque eu não tenho dúvidas do meu amor pela Inês.